Se um carro teve a quilometragem adulterada, alguns itens inevitavelmente mostrarão desgaste compatível com a rodagem real. Aqui estão alguns dos mais reveladores:
Mesmo que possam ser limpos ou cobertos, o desgaste natural do couro, borracha ou plástico denuncia um uso prolongado. Superfícies polidas ou descascadas indicam alta quilometragem.
Os pedais de borracha se desgastam com o tempo, principalmente nas bordas. Se a quilometragem for baixa, mas os pedais estiverem muito gastos, há algo errado.
Tecidos desgastados, couro rachado ou com dobras profundas e cintos de segurança frouxos ou desfiados indicam muitos anos de uso.
Botões do ar-condicionado, rádio e vidros elétricos tendem a perder a pintura ou brilho com o tempo. Um carro com baixa quilometragem, mas botões desgastados, é suspeito.
Peças de suspensão desgastadas, fazendo barulhos ou apresentando folga, indicam quilometragem avançada. Amortecedores gastos geralmente perdem eficiência entre 60.000 e 100.000 km.
Embora possam ser trocados, discos de freio muito desgastados indicam rodagem alta. Se um carro com "30.000 km" tiver discos bem marcados, há chances de adulteração.
Marcas de pequenos impactos, riscos e amarelamento dos faróis são sinais claros de uso prolongado, pois esses itens dificilmente são trocados com frequência.
Se o escapamento apresentar oxidação ou estiver muito desgastado, é um sinal de uso intenso. Alguns modelos começam a apresentar furos e ferrugem após 100.000 km.
O carpete no lado do motorista, especialmente onde os pés descansam, se desgasta com o tempo. Se o tapete estiver muito novo e o carpete gasto, pode ser um sinal de tentativa de camuflagem.
Motores com quilometragem alta apresentam marcas de uso nos parafusos da tampa de válvulas, correias e mangueiras ressecadas. Se a quilometragem declarada for baixa, mas houver sinais de vazamento ou muita sujeira impregnada, pode haver fraude.
Se notar discrepâncias nesses itens, é bom desconfiar e, se possível, verificar o histórico do veículo em serviços como o Detran, Sinesp, OLX (a OLX tem uma ferramenta de histórico veicular) e bases de leilões.
Imagem: carro velho sendo vendido com seminovo. Arte/Blogolandia
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