A fabricante americana Tesla liderou as vendas com quase metade do total de veículos adquiridos pelos noruegueses no ano passado. O país está se destacando na corrida pela eletrificação devido aos incentivos aplicados pela sua liderança. Confira.
Quem pôde visitar a Noruega recentemente, provavelmente se surpreendeu não somente pelas deslumbrantes paisagens que fazem parte do belo país, mas também pelo expressivo número de Teslas que podem ser avistados circulando pelas ruas da cidade de Oslo.
Após ultrapassar a marca de 50% de carros elétricos vendidos em 2020, o país escandinavo deu continuidade ao seu plano de migração para a e-mobilidade, obtendo excelentes resultados no ano passado. A OFV, Federação Norueguesa de Estradas, órgão responsável pela coleta de dados sobre o nicho, revelou que, no ano de 2022, os veículos elétricos corresponderam 79% dos registros de automóveis novos, 87% se considerarmos os híbridos plug-in.
Para termos um olhar mais amplo sobre o assunto, devemos analisar o outro lado do planeta: nos Estados Unidos, os veículos elétricos, excluindo os híbridos, representaram apenas 2,6% das vendas de automóveis de passeio em 2021.
A Noruega é líder em termos de adoção da eletromobilidade, graças às suas medidas políticas e à riqueza do país (obtida, ironicamente, pelas suas vastas reservas de petróleo). O país colocou em vigência direitos de importação de automóveis e impostos de registo de carros a combustão, tornando-os significativamente mais caros; adotando também, práticas de incentivo a compra de automóveis elétricos: como a isenção de impostos para aqueles que comprassem um deles no ano passado.
Os compradores que aproveitaram a oportunidade, beneficiaram-se da isenção de impostos. Ademais, também ganharam outras vantagens, como, por exemplo, puderam ter o benefício de pagar taxas menores por pedágios em rodovias e estacionamentos públicos.
Por lá, a partir do começo deste ano, a concessão de isenção em 25% de imposto nas comercializações só se aplicará às primeiras quinhentas mil coroas, por volta de 50.500 dólares ou cerca de R$ 270 mil, do valor total. Consoante as competências responsáveis pelo país, a atitude foi tomada devido à decorrente queda do arrecadamento de renda para o estado e a popularidade desse tipo de carros.
Christina Bu, CEO da Norwegian EV Association, ressaltou que 80% das pessoas que escolheram um carro movido a eletricidade, em detrimento de um a combustão, significam um progresso para os noruegueses alcançarem o objetivo climático de vender somente modelos BEV (veículo elétrico movido a bateria) até o ano de 2025.
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