Visitantes enlouquecem com novidades 2 rodas no Salão do Automóvel 2025
O Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2025 recebeu cerca de 500 mil visitantes, e o estande do grupo J.Toledo foi um dos mais cheios, emitindo 532 vouchers de bônus e apresentando 29 modelos entre motos e quadriciclos.
Quem passou pelo Distrito Anhembi durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2025 provavelmente se surpreendeu ao perceber que, entre carros futuristas, SUVs imensos e elétricos silenciosos, havia um estande que chamava atenção de longe. Não era um supercarro europeu, nem uma marca recém-chegada ao país. Era justamente o espaço dedicado às motos do grupo J.Toledo, a única montadora de duas rodas presente na edição. E, ironicamente, foi justamente ali que muita gente percebeu que a paixão sobre duas rodas ainda move multidões.
A movimentação era tão intensa que, em alguns momentos, a equipe do estande parecia operar em modo turbo. Pessoas de todas as idades se aproximavam para ver de perto os modelos expostos, comparar estilos, perguntar sobre potência e, claro, disputar um dos 532 vouchers de bônus que o grupo emitiu durante os dez dias do evento. Os valores variavam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, o que naturalmente fez o interesse crescer ainda mais.
O retorno do Salão após sete anos parado já despertava curiosidade, mas poucos imaginavam que o público seria tão grande. Segundo os organizadores, cerca de 500 mil visitantes circularam pelos corredores, reencontrando um evento que sempre teve espaço cativo no calendário automotivo brasileiro. Entre esses visitantes, milhares se concentraram no estande da J.Toledo, que carregava um line-up robusto com 26 modelos de motocicletas e três quadriciclos 4×4, representando marcas como Suzuki, Suzuki Haojue, Zontes, Kymco e Hisun.
Para quem acompanha o setor, fazia sentido ver tanta gente reunida diante de máquinas que mesclam tecnologia, desempenho e personalidade. Para quem estava apenas passeando, era difícil resistir às linhas agressivas da Suzuki GSX-S1000GX, ao visual esportivo da GSX-8R, ao magnetismo eterno da Hayabusa e aos modelos cheios de eletrônica e recursos da Zontes. Já os quadriciclos Hisun atraíam o público off-road, aquele pessoal que não perde uma chance de imaginar trilhas, lama e muita aventura.
Mas a força do estande não veio só do visual. A J.Toledo mostrou mais do que motos; mostrou estratégia. Usou o evento como palco para reforçar sua presença como hub de mobilidade, uma expressão que, no mundo das duas rodas, vai muito além da venda. A ideia é mostrar que existe uma solução para cada rotina: motos urbanas para quem cruza avenidas congestionadas, modelos touring para quem ama viagens longas e máquinas aventureiras para quem prefere sentir cheiro de terra.
Durante o evento, a diretora executiva Fernanda Toledo destacou exatamente esse ponto. Ela contou como a interação com o público superou expectativas e como o retorno do Salão abriu espaço para conversar de perto com quem realmente vive a experiência das motos. Para muita gente, essas conversas foram o início da jornada para a primeira ou próxima motocicleta.
E, no meio disso tudo, havia o clima que só um grande evento automotivo consegue criar. Pais segurando filhos no colo apontando para motos enormes. Jovens tirando fotos ao lado da Hayabusa. Casais discutindo qual modelo combinava mais com a rotina. Influenciadores gravando vídeos. Curiosos experimentando a sensação de sentar em máquinas de mais de 150 cv. Era uma mistura de nostalgia, admiração e aquela emoção silenciosa que só quem já pilotou entende.
O retorno que mudou o clima do setor automotivo
O que também ajudou a impulsionar a energia dentro do Anhembi foi a sensação coletiva de reencontro. A última edição do Salão havia acontecido em 2018, e a ausência do evento deixou um vazio para quem gosta de acompanhar lançamentos, ver protótipos excêntricos de perto e sentir aquela vibração que só a mistura de motores, luzes e multidão consegue gerar. Por isso, assim que as portas se abriram em 2025, parecia que o público carregava uma espécie de fome acumulada por novidades. A cada corredor, um comentário diferente mostrava esse sentimento: “Finalmente!” ou “Eu nem acreditava mais que voltaria”.
Nesse cenário, a presença única da J.Toledo entre as montadoras de duas rodas foi quase simbólica. Enquanto dezenas de marcas automotivas preenchiam o mapa do evento, só uma representante do universo das motos decidiu encarar os dez dias de exposição com força total. O resultado veio rápido: filas para conhecer lançamentos, visitantes voltando mais de uma vez, influenciadores gravando conteúdos diários e um interesse constante por tudo o que envolvia Suzuki, Zontes, Kymco e as demais marcas representadas.
Esse protagonismo inesperado ajudou a destacar modelos que, em outras épocas, talvez dividissem atenção com supercarros milionários ou SUVs recém-chegados. No entanto, o Salão 2025 mostrou uma inversão interessante: as motos estavam entre os objetos mais fotografados do evento, especialmente as que entregavam tecnologias avançadas e visual marcante. Era comum ver fãs debatendo detalhes técnicos, comentando sobre eletrônica embarcada, posicionamento de mercado, ergonomia ou mesmo escolhido favoritos com argumentos cheios de emoção.
As máquinas que roubaram os holofotes
Entre tantas opções, alguns modelos ganharam status de celebridades dentro do pavilhão. A Suzuki GSX-S1000GX, por exemplo, atraiu quem buscava potência combinada com conforto. Pessoas da área técnica elogiavam a proposta híbrida entre touring e esportiva, enquanto visitantes comuns simplesmente ficavam encantados pelo visual musculoso e imponente. Já a GSX-8R foi a queridinha dos jovens, que se aproximavam para tirar fotos e imaginar como seria experimentar uma máquina com tanta personalidade.
A Hayabusa, por outro lado, dispensava apresentações. Era aquela presença quase mística, que atrai olhares mesmo de quem não entende nada de motos. Gerações diferentes se aproximavam com o mesmo brilho nos olhos — alguns lembrando dos anos 2000, quando ela dominava conversas sobre velocidade, outros descobrindo pela primeira vez aquele ícone que atravessou décadas. O design polido, as curvas largas e a aura de lenda fizeram dela um dos pontos mais movimentados do estande.
As máquinas da Zontes fortaleceram a sensação de que o mercado está mais tecnológico do que nunca. Telas grandes, comandos sensíveis ao toque, iluminação full LED e motores compactos, mas espertos, mostravam um caminho claro para quem é apaixonado por modernidade. A Zontes se tornou rapidamente um destaque entre visitantes que buscavam algo futurista e acessível ao mesmo tempo.
Já os quadriciclos Hisun, com seus estilos robustos e perfil aventureiro, chamaram atenção principalmente das famílias que gostam de trilhas e esportes outdoor. Era comum ver pais explicando aos filhos como funcionavam os modos de tração, enquanto os pequenos tentavam imaginar a sensação de conduzir algo tão diferente das motos e carros mais tradicionais.
O impacto dos 532 vouchers no comportamento do público
A emissão dos 532 vouchers de bônus, variando entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, também teve papel importante na dinâmica do estande. Eles funcionaram como uma espécie de “empurrão emocional” para quem já estava namorando um modelo há algum tempo. Muitas pessoas paravam para conversar com consultores, pediam detalhes técnicos, faziam comparações ali mesmo com o smartphone e davam aquele sorriso involuntário quando recebiam o voucher.
Essa abordagem reforçou a experiência humana por trás da decisão de compra. Havia famílias inteiras debatendo o que seria melhor para a rotina, casais imaginando viagens e amigos analisando se um modelo mais urbano atenderia a semana cheia de compromissos. Entre essas conversas, surgiam histórias reais: o visitante que sempre sonhou em ter uma Suzuki, mas ainda não tinha dado o passo; o motociclista experiente que planejava trocar de modelo após uma década; a pessoa que queria migrar do transporte público para a moto como solução prática no dia a dia.
A chance perfeita para aproximar marcas e pessoas
Esse ambiente diverso reforçou a ideia central da J.Toledo: usar o Salão como palco para aproximação verdadeira com quem respira mobilidade. A diretora executiva, Fernanda Toledo, destacou que o objetivo era mostrar o grupo como um centro de soluções, não apenas como um distribuidor de marcas. Isso significa falar diretamente com públicos muito diferentes — desde quem nunca pilotou até quem já percorreu meio Brasil de moto — e conseguir entregar algo relevante para cada um.
Durante os dez dias do evento, essa estratégia ficou evidente. Os consultores do estande conversavam com naturalidade, explicavam detalhes com clareza, tiravam dúvidas sem pressa e celebravam cada visitante que demonstrava interesse genuíno. Essa dinâmica humanizada gerou um clima agradável no estande, onde as pessoas se sentiam à vontade para interagir, aprender e experimentar.
O Salão 2025 como termômetro do futuro
O presidente da Anfavea, Igor Calvet, reforçou que a edição superou expectativas e registrou meio milhão de visitantes, algo que comprovou a força do mercado brasileiro. Esse número impressionante serviu como indicador de que a paixão por veículos — sejam eles carros, motos ou máquinas fora de estrada — continua viva e em expansão.
A energia da edição também ajudou a reacender debates sobre o futuro da mobilidade na América Latina. Com a presença de mais de 20 marcas e dezenas de modelos inovadores, o Salão tornou-se novamente a vitrine oficial de tendências. Para o grupo J.Toledo, participar desse renascimento representou uma oportunidade estratégica: conectar sua história, sua presença consolidada no setor e sua visão para os próximos anos.
Tanto que a empresa já confirmou presença antecipada na próxima edição, marcada para 30 de outubro a 7 de novembro de 2027, levando todo o line-up revitalizado e novidades que serão lançadas até lá. A expectativa interna é alta — e, pelo comportamento do público em 2025, a motivação para entregar algo ainda mais vibrante também.
Um evento que entregou mais do que máquinas
O Salão 2025 mostrou algo que a indústria às vezes esquece: veículos não são apenas produtos; são peças de experiências pessoais. Cada visitante que passou pelo estande levou algo consigo — desde a vontade de pilotar, até uma nova ideia de viagem ou o simples prazer de ter visto ao vivo modelos icônicos.
E, enquanto o pavilhão se despedia da multidão no domingo, a sensação geral era de satisfação. O evento abriu espaço para conversas, encontros, lembranças e descobertas. A J.Toledo, como única representante das motos, ocupou o centro de tudo isso, mostrando que ainda há muito espaço para crescimento no universo das duas rodas dentro do Brasil.
Histórias curiosas que nasceram no meio do Salão
Uma das coisas mais interessantes do Salão do Automóvel 2025 foi perceber como eventos desse porte revelam histórias inesperadas. Nem sempre elas aparecem nos vídeos oficiais ou nos comunicados de imprensa, mas circulam pelos corredores, fluem nas conversas e acabam virando aquelas lembranças que só quem esteve lá conhece. No estande da J.Toledo, não foi diferente. A energia dos visitantes criou momentos curiosos, engraçados e até emocionantes, que mostraram como a relação com motos vai muito além de ficha técnica.
Logo nos primeiros dias, por exemplo, aconteceu algo que virou assunto entre os próprios expositores. Um visitante parou diante da Hayabusa, olhou longamente para o modelo e, depois de alguns segundos, chamou um consultor para contar que tinha visto a moto pela primeira vez quando ainda era adolescente. Ele descreveu o encontro como se fosse uma cena de filme: a moto em exposição numa loja da cidade, o brilho das carenagens sob a luz, a sensação de estar diante de algo que parecia vindo de outro planeta. Ao reencontrar o modelo no Salão, mais de vinte anos depois, ele se emocionou de verdade. E não foi exagero — quem estava perto percebeu que aquele momento tocou algo profundo da vida dele. Essa cena resume bem o poder emocional que uma máquina pode ter.
Outra história curiosa veio de um menino de uns oito anos, que passou uns bons minutos examinando uma das motos da Zontes como se fosse um engenheiro mirim. Ele batia o olho em cada detalhe — painel, farol, guidão, suspensão — e fazia perguntas que deixaram até o consultor impressionado. A melhor parte foi quando ele explicou o motivo de tanta atenção: queria montar uma “réplica” no videogame. Usando o modo de criação do jogo, estava tentando construir sua própria moto ideal. O estande virou plateia enquanto ele descrevia suas modificações imaginárias, com uma naturalidade encantadora. No fim, saiu de lá dizendo que voltaria quando fosse maior para comprar uma verdadeira. A sinceridade arrancou risadas de todo mundo.
Também houve episódios que mostraram o quanto o público consegue se envolver com a dinâmica do estande. Um grupo de amigos, por exemplo, decidiu transformar o passeio pelo Salão em uma espécie de disputa amigável: cada um escolheria sua moto preferida e defenderia sua escolha como se estivesse em um “debate técnico”. Eles passaram quase quarenta minutos conversando com os consultores, coletando argumentos e tirando fotos para justificar suas opiniões. No final, ninguém “venceu”, porque cada um acabou se apaixonando por um modelo diferente — mas todos concordaram que as motos da Suzuki entregavam um equilíbrio que fazia sentido para qualquer tipo de uso. A brincadeira virou conteúdo para as redes sociais deles, e o estande ganhou alguns minutos de fama espontânea.
Outra curiosidade surgiu da movimentação causada pelos 532 vouchers de bônus. Como eram limitados por cada dia, houve momentos em que pessoas literalmente corriam quando ouviam que os últimos estavam sendo distribuídos. Nada agressivo — era uma corrida divertida, aquela coisa típica de evento cheio, quando a galera sente que está perdendo uma oportunidade boa. A equipe da J.Toledo se divertiu com a situação, porque mostrava como o público realmente estava disposto a se envolver e aproveitar a chance. O valor dos vouchers ajudava, claro, mas o clima leve fez tudo parecer parte da experiência.
E ainda teve o caso de um visitante que chegou ao estande falando que não pilotava havia mais de uma década, mas que o ambiente do Salão despertou nele uma nostalgia tão forte que ele precisava ao menos tocar uma moto novamente. Ele ficou alguns minutos em silêncio sobre a GSX-8R, observando cada detalhe. Depois, agradeceu a equipe pela “terapia gratuita”. Foi uma cena simples, mas verdadeira. Demonstra o quanto esses encontros mexem com lembranças, vontades e sensações.
Essas curiosidades ajudam a entender por que o estande da J.Toledo virou um dos mais movimentados do evento. Mais do que modelos chamativos, o que atraiu tanta gente foi a capacidade de criar conexões reais com visitantes. Cada conversa, cada teste de ergonomia, cada explicação técnica ou foto tirada representou micro-histórias que movimentaram os dez dias de Salão. Histórias que mostram que as motos têm vida própria quando encontram pessoas dispostas a se envolver com elas — e que eventos como esse seguem sendo palco perfeito para renovar a paixão que move o universo de duas rodas.