Como se já não bastasse a Suíça cogitando restringir a circulação de carros elétricos no inverno do hemisfério norte, agora temos mais uma notícia colocando em cheque a viabilidade de uma frota 100% elétrica.
O crescente aumento dos preços da energia pode tornar o investimento nas indústrias de baterias, alemã e europeia, inviável, implicando a retirada destes centros de fabricação para outros locais, declara CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer.
O investimento em projetos industriais na Alemanha e Europa, como a fabricação de células de bateria, torna-se inviável no caso das lideranças políticas não atingirem o controle dos preços da energia a longo prazo — disse o chefe do Grupo Volkswagen, Thomas Schäfer, em post (em alemão) em seu Linkedin.
A União Europeia encontra-se pressionada: além da crise energética, intensificada pela invasão russa à Ucrânia, a indústria automotiva tem de encarar as consequências da lei de redução da inflação dos Estados Unidos, que protege a economia norte-americana do aumento dos preços, e impulsiona setores — reduzindo a dependência que o país tem da China, em componentes de bateria.
Importante ressaltar que, o bloco precisa encontrar uma forma de resposta à lei climática e fiscal do Presidente Joe Biden, que, consoante aos pronunciamentos de funcionários da UE, viola as normas da Organização Mundial do Comércio, discriminando corporações não americanas.
Para Schäfer, o cenário construído pelos Ministérios da Economia francês e alemão, não corresponde as expectativas, ficando abaixo das prioridades — e a menos que, a redução dos preços da energia aconteça rapidamente, e de maneira confiável, os investimentos na produção intensa de energia, ou em novas fábricas de células, tornaram-se inviáveis.
E, os programas para solucionar os problemas apresentados pela UE não têm foco suficiente na escalada e industrialização da produção a curto prazo — declarou o CEO da Volkswagen, tecendo críticas ao que chamou de regras obsoletas e burocráticas, da perspectiva de auxílios estatais.
A VW planeja ter seis fábricas em funcionamento espalhadas por toda a Europa, até o ano de 2030, para o desenvolvimento de baterias. O projeto acontece em parceria com a empresa PowerCo, que abriu as portas de sua fábrica para a líder na Alemanha em julho deste ano, assinando um contrato de “união de risco”, avaliado em cerca de três milhões de euros — 3,1 mil milhões de dólares — com a empresa Umicore.
Outras empresas do universo automotivo se pronunciaram, com preocupação, sobre a crise energética que, segundo as projeções promovidas pelos profissionais responsáveis pela área da energia na União Europeia, tem previsão de durar até três anos.
Todo esse cenário é preocupante, tanto investidores, quanto frentes políticas, tentam encontrar formas de contornar a situação.
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