A Petrobras anunciou mais uma alta sobre o preço da gasolina e do diesel. Esta notícia foi publicada na última sexta-feira, dia 17 de junho. De acordo com a própria Estatal, este valor médio no comércio da gasolina que vai para as distribuidoras será elevado de 3,86 para 4,06 reais ao litro, no caso, o aumento foi de 5,18%.
Este mais recente reajuste sobre o combustível já havia acontecido no mês de março. Entretanto, o valor na bomba de diesel não havia passado por reajuste desde o dia 10 do mês maio, e agora vai aumentar de 4,91 para 5,61 reais ao litro, registrando alta na escala de 14,26%. Isso prejudica os consumidores.
Segundo as notícias, a grande sinalização para se perpetrar o aumento veio de decisão do próprio Conselho da Administração da Petrobras, após uma reunião extraordinária realizada no dia 16, véspera do reajuste. Assim que foi anunciada pela administração, o presidente Jair Bolsonaro reagiu por meio de nova transmissão, em tempo real, circulando na internet e na TV, explicando que a estatal não deveria efetuar esse processo de aumento nos preços dos combustíveis, classificando a ação como abusiva, desserviço ao povo brasileiro.
Estes valores atualizados sobre gasolina e diesel passaram a ter vigor a partir do dia 18 deste mês de junho. Segundo o portal oficial da Petrobras, considerando a mesclagem obrigatória efetuada na composição da gasolina comercializada em todos os postos do país, somente o lucro angariado pela empresa no preço sobre o consumidor passou de 2,81, na média, para o valor de 2,96, ao litro, comercializado nas bombas. Portanto, se trata de uma variação rigorosa de 0,15 centavos de real.
No caso do diesel, considerando, também, a mesclagem obrigatória efetuada sobre a composição deste produto, vendido em todos postos do Brasil, a porcentagem de lucro que a empresa leva, sobre o consumidor, depois do reajuste, vai de 4,42, na média, para 5,05 reais ao litro comercializado nas bombas. Portanto, trata-se de uma variação rigorosa na escala de 0,63 centavos de real.
Quais foram as justificativas para o aumento no valor dos dois tipos de combustíveis?
A mais recente nota publicada pela companhia Petrobras explica o seguinte: apesar de estar ciente e até “sensível” à crise mundial e brasileira, compreendendo todos os reflexos negativos que os valores dos combustíveis podem ter na rotina dos cidadãos, sempre que ocorrer uma drástica alteração estrutural em cima do padrão dos preços em escala global, será inevitável que a estatal tente encontrar a adequada convergência sobre os preços no mercado. Certamente a empresa vai tentar beneficiar todos os lados, de modo que ninguém saia prejudicado, porém, dentro do dinamismo do mundo financeiro em conjunto com a produção, as estratégias nem sempre funcionam conforme o idealizado para o bem de todos.
Para completar: é absoluta e urgentemente necessário buscar um perfeito equilíbrio junto ao mercado global que, por conseguinte, vai resultar na continuidade de fornecimento dos suprimentos ao mercado brasileiro, afastando sempre a possibilidade de haver risco de desabastecimento em toda a nação, diante de problemas que podem ocorrer e afetar os seguintes passos do sistema: os importadores, os distribuidores e demais produtores que são parte da cadeia de fabricação, distribuição e importação.
Vale lembrar um ponto menos negativo nessa situação: o valor do GLP que foi conservado, apesar de todas as justificativas para os valores dos dois combustíveis.