O clássico motor a gasolina é ainda o mais eficiente e utilizado em todo o mundo. Na história dos automóveis a propulsão, a gasolina se estabeleceu de forma imperiosa. A indústria produz automóveis que quase sempre, em sua maioria, são abastecidos com o mesmo tipo de combustível. Porém, a modernidade está invadindo todos os setores de produção e a indústria automobilística não é uma exceção.
Recentemente uma nova ideia foi inserida no segmento automobilístico, e esta ideia está expressa em forma de uma pergunta:
Este assunto está começando a ocupar a mente de muitos engenheiros mecânicos por aí. Em alguns setores, em oficinas mecânicas, este recurso de instalação de dispositivo Chip está sendo ofertado aos clientes. O serviço consiste no seguinte:
O chip tem meios de proporcionar uma qualitativa transformação no motor importado do veículo do cliente (o qual opera somente a partir de gasolina), em modo Flex. Porém, o questionamento é rigoroso: Será que esse método é verdade? E se for, funciona mesmo?
Toda pessoa que seja proprietária de um automóvel importado, o qual só roda e só pode ser abastecido à base de gasolina, poderá sentir o peso do valor desse combustível e certamente pensará que seria possível, e melhor, fazer esse motor funcionar a partir de uma alternativa, como etanol, por exemplo.
A crença popular, por assim dizer, vê essa situação como uma mecanização que sai da indústria como Flex, sem chance de ser outra coisa. Mas, os consumidores estão enganados. Neste momento é essencial prestar muita atenção para uma meia verdade, seguida da famosa picaretagem que é aplicada em muitas oficinas mecânicas.
Muito “profissionais” mecânicos convencem seus clientes de que a mudança de Chip se dá na central eletrônica do veículo e, a partir desta alternação do Chip, o mesmo poderá funcionar à base de etanol, como combustível. A partir de então o cliente começa a abastecer seu automóvel com gasolina ou mesmo com álcool, sem que o mesmo apresente algum sinal de estranhamento, ou funcione mal, ou nem pegue.
Trata-se de uma meia verdade, dado que esse tipo de chip opera apenas de modo a fazer disfarçar, para a própria motorização, a situação em que o tanque do carro estará sendo cheio com etanol. Este dispositivo faz aumentar a tolerância de quantidade de combustível tipo injetado, levando em conta que o álcool, como substância volátil e útil para a mecânica de carros, necessita de uma maior quantidade de injeção sobre o motor, com relação a relação gasolina.
Tudo isso parece muito profissional, lógico e até bonito, para quem é leigo. Mas, como foi acima explicado, meias verdades não ajudam.
Embora haja uma pequena vantagem, o barato pode sair caro, levando em conta que, a partir daí o motor perderá muito de sua potência e eficiência, e quando os especialistas dizem muito é muito mesmo!
Com relação às emissões ele também terá menor vantagem, e isso não é bom. Tudo isso sem mencionar que o consumo poderá dobrar, seja o carro abastecido com gasolina seja abastecido a etanol. Um velho ditado de sabedoria diz que é melhor conservar as coisas do jeito que estão. A picaretagem no Brasil pode não ter limites.
Cuide de seu carro e esteja mais satisfeito com sua configuração e consumo.
Paulo Henrique dos Santos
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