A Fiat continua na luta para ser uma das marcas de automóveis mais admiradas dos brasileiros e com isto ter os seus carros entre os mais vendidos do país, mas a missão não é nada fácil e a empresa pretende crescer lá fora também, pois tem perdido uma boa fatia do bolo. A concorrência é grande e tem lançado modelos que vão de encontro ao gosto do consumidor, mas algumas novidades poderão fazer com que a Fiat consiga reagir. Os motores turbo 1.0 de 120 cv e também os motores 1.3 de 180 cv prometem chamar a atenção de quem pretende comprar um carro econômico, mas potente.
Os motores Firefly terão versões turbinadas, é o GSE – Global Small Engine e já foram apresentados no Simpósio Internacional de motores de Viena. A intenção da Fiat-Chrysler é fazer com que estes dois motores turbos possam estar presentes em vários modelos da marca, mas ainda será feito um estudo para ver o que seria vantajoso e principalmente, qual seria a aceitação do mercado.
Esse motor turbo 1.0 que foi mostrado em Viena, conta com 120 cv e 19,3 kgfm de torque. Já o motor 1.3 oferece 180 cv e 27,5 kgfm e este resultado é obtido usando o turbo de fluxo único, mas a Fiat tem um projeto em desenvolvimento onde é analisado o uso de uma nova versão que usaria fluxo duplo, porém, a empresa preferiu não dar detalhes do que já obteve até o momento e quais seriam as vantagens oferecidas por esta nova versão.
Um detalhe importante é que ambos os motores oferecem a opção de serem eletrificados, no caso do uso ser em modelos híbridos. Já tinha vazado a informação de que estava sendo testado um Cronos com o motor 1.3 turbo, só que os engenheiros aqui do Brasil acharam melhor deixar a potência entre 150 e 160 cv, levando em consideração a resistência do motor e também do câmbio automático.
E há muitas alterações que ainda poderão ser feitas. Esse modelo aspirado conta com 2 válvulas por cilindro, entretanto, há versões que tem cabeça com 4 válvulas por cilindro. Em outra linha, foi implantada injeção direta com pressão de 200 bar, tendo controle de válvulas variável e o cabeçote foi integrado ao coletor de escape. Estas modificações são importantíssimas, porque irão ajudar na redução do aquecimento e também garantindo maior economia de combustível. O cabeçote e o bloco são todos em alumínio e o peso total do motor não passa de 91 kg na versão 1.0 de 3 cilindros e fica em 110 kg na versão 1.3 de 4 cilindros.
A princípio, a intenção da Fiat era desenvolver apenas uma versão, Firefly turbo 1.3. A versão 1.0 ficou na gaveta por um longo período, com a empresa em dúvida se esse projeto seria ou não desenvolvido. Quando os trabalhos começaram é que a versão 1.0 foi aprovada, pois os engenheiros descobriram as muitas vantagens termodinâmicas e ficaram empolgados com as novas possibilidades.
Agora a Fiat acredita que esses motores Firefly serão utilizados por um longo período, inclusive já há projetos para eles serem usados nos lançamentos que acontecerão até depois de 2025, mas claro que até lá os estudos continuaram sendo feitos, muitos projetos serão testados e pode ser que a tecnologia encontre um caminho melhor para ser trilhado, mas por enquanto, é isto que a empresa tem em mente.
Para os brasileiros, a expectativa não é nada boa, pois estas versões turbinadas deverão chegar por aqui só em 2020, que é quando a Fiat pretende colocar no mercado uma reestilização do Argo e também do Cronos, então será usado o motor 1.3 turbo de 160 cv, substituindo o atual que é de 1.8 E.torQ.
Por Russel
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