Para os poucos familiarizados, o “codinome” Raptor, dado pela montadora americana Ford, é sinônimo claro de (muita) potência e esportividade conjugados, exemplo maior é a versão Raptor da picape mais vendida do mundo, a Ford F-150, em sua versão Raptor ela vem com pouco mais de 410 cavalos de potência e muita tecnologia embutida para gerenciar todo este conjunto.
De posse de toda experiência e sucesso, a Ford lança na Tailândia a Ford Ranger Raptor, com o mesmo objetivo: design diferenciado, estilo off road, com esportividade e potência conjugados.
A Ford Ranger Raptor recebeu um banho de loja em matéria de apetrechos off-road, com novos para-lamas, agora bem abaulados e para-choques com ganchos duplos de reboque, a Ford Ranger Raptor se tornou maior e bem mais imponente, são pouco mais de 5 metros de comprimento, por quase 1,90 m de altura e mais do que 2 metros de largura, tornando estas exageradas dimensões uma formula única para reconhecer seus atributos e sua proposta diferenciada, sob qualquer ponto de vista ou ângulo de observação.
Se as dimensões externas impressionam, seus atributos off-road surpreendem ainda mais, a Ford projetou a Ford Ranger Raptor para uso fora da estrada em velocidades altas, com isto sua altura livre do solo é de mais de 28 cm, com ângulos de entrada e saída de fazer inveja a qualquer jipe, respectivamente de 32,5º e 24º.
Fora isto, a picape apresenta rodas de 17 polegadas de design exclusivo com pneus tipo todo-terreno e carroceria toda adesivada sempre aludindo a sua versão.
Ainda para coroar todo este conjunto, a Ford seguiu o DNA de sua versão maior e mais antiga e trouxe a enorme grade frontal da picape com o nome Ford em letras gigantescas, trocando o já tradicional e agora bem mais discreto oval azul.
A Ford apresentou a Ford Ranger Raptor com o motor 2 litros, biturbo (o recurso de usar dois turbos visa reduzir principalmente os atrasos de respostas, acelerações e retomadas para veículos de alta potência) e a diesel de 213 cavalos, para os menos entendidos isto pode parecer muito, mas de fato, nem tanto. Afim de comparação, o modelo vendido no Brasil tem 200 cavalos de potência com um motor 3.2 e nada deste apelo esportivo e design turbinado.
Mesmo com um torque maior de 51 mkgf, a imprensa especializada esperava algo a mais, não só pela comparação com a potência da F-150 Raptor (seu irmão maior), mas principalmente por não elevar este Raptor ao posto de picape mais potente em seu segmento no mundo, haja visto sua concorrência, como a picape Amarok de motor V6, da Volkswagem, com os seus 225 cavalos em um motor 3.0.
O câmbio de 10 marchas automático, derivado inclusive do Ford Mustang, garante o melhor aproveitamento deste motor e atenua em parte esta “decepção” mal contida por muitos.
A tração é 4×4, com novas suspensões esportivas e amortecedores da parte traseira com o recurso “coilover”.
No interior a principal novidade é o sistema multimídia já atualizado com o sistema Sycn 3, presente em novos modelos da marca, fora isto a Ford Ranger Raptor tem bancos e volante do motorista exclusivos para esta versão.
Pergunta difícil de ser respondida pelo menos a curto prazo, mesmo se tratando de um veículo global tanto em sua produção como desenvolvimento, a Ford apenas alega que todos os mercados estão aptos para receber esta versão turbinada.
Uma torcida formada ela já tem, resta saber se o câmbio e condições econômicas irão favorecer financeiramente estes desejos em virar realidade.
Autor C.B
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