Depois de diversos boatos sobre, foi confirmada a informação de que a Renault deixará de comercializar o seu modelo Fluence no Brasil. Sendo assim, a partir de 2018 já não serão encontrados mais novos exemplares do veículo nas concessionárias.
O fato se deu devido às baixas vendas do carro no país, ficando apenas no 15º lugar em volume de vendas na sua categoria, a de sedãs médios. Em números, de janeiro a outubro de 2017, foram comercializadas apenas 890 unidades, fato esse que foi determinante para que o automóvel chegasse ao fim da linha.
Na comparação com outros carros concorrentes do Fluence, temos o líder Toyota, que vendeu um total de 54.085 unidades no mesmo período. Já o vice-líder, o modelo Honda Civic, somou a quantia de 22.163 exemplares.
Foi no ano de 2011 que o Fluence foi lançado oficialmente no Brasil, como estratégia da montadora de substituir um outro modelo da marca, o Mégane, e também outros mercados em desenvolvimento. Com uma arquitetura simples e barata de se construir, o Fluence não chegou ao seu objetivo de ameaçar os demais modelos líderes no segmento.
Com produção encerrada também em outros países vizinhos, como a Argentina, no qual sairá de linha e será substituído pelo Mégane, em terras brasileiras o carro será vendido somente até o momento em que acabarem os estoques. Porém, a diferença é que, por aqui, não foi anunciado nenhum sucessor para o veículo, ficando o espaço no mercado com uma lacuna.
Atualmente, o preço em que é comercializado o Fluence varia conforme a versão escolhida pelo cliente. Sendo assim, estão disponíveis a Dynamique, no valor de R$ 99.350, e a Privilège, com o preço de R$ 108,3 mil.
Ambas são equipadas com um motor 2.0 flex de 143 cavalos de potência. O câmbio é um CVT.
Em relação aos concorrentes, esse valor também é superior, uma vez que o Corolla custa em média R$ 92.690 na versão GLi Upper 1.8 e automático e, ainda, o Civic vem pelo valor a partir de R$ 94.900 na versão Sport 2.0 e com câmbio automático. Em termos de competitividade, portanto, o Fluence deveria, pelo menos, ter um custo inferior ao último ou, ainda, possuir uma lista de equipamentos que seja mais interessante do que aquela apresentada pelos rivais.
Para a Renault, o segmento de sedãs médios está em forte queda, sendo sustentada somente pela fidelidade que liga o comprador ao produto, como é o caso dos dois adversários citados. Por esse motivo, a montadora admitiu que não irá colocar outro sedã no lugar do Fluence, não sendo cogitada, na substituição, a quarta geração do Fluence, que tem sido fabricado na Turquia, e, muito menos, o Mégane.
Sendo assim, o futuro é focar em outra categoria que apresenta forte crescimento entre os consumidores, o SUV. Isso já vem ocorrendo com os modelos Captur e Duster, sendo que esse último terá algumas modificações apresentadas em breve e que já foram apresentadas na Europa. Além disso, a montadora ainda tem outras ‘cartas na manga’ para os próximos anos, como o Kwid, que tem sido uma boa surpresa para a marca, e o já conhecido Sandero, que possui vendas significativas.
E as novidades não param por aí, pois tudo indica que está chegando mais um SUV para a marca, o Kadjar, já comercializado na China desde o ano passado e na Europa desde 2015. Além disso, ainda há a picape Alaska, que estréia no próximo ano.
Diante de tantos planos e de olho no comportamento do consumidor, a Renault estima chegar em 2018 com 10% de participação em todo o mercado de automóveis no Brasil. Basta ficar ligado e atento a tudo que está chegando por aqui.
Kellen Kunz
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