Novo veículo SUV será produzido na unidade da empresa na cidade de Araquari, em Santa Catarina.
A montadora alemã BMW anunciou na última segunda-feira, dia 29 de agosto, que a produção do X4 acontecerá no Brasil. O veículo SUV será o sexto modelo a ser montadora na cidade de Araquari, em Santa Catarina. Nesta planta já são montados os modelos Série 1, Série 3, Mini Countryman, X1 e o X3.
A montagem teve seu início dado no dia 31 de agosto, na última quarta-feira (31). A produção apenas irá abastecer o mercado local.
Segundo a marca, o X4 feito no Brasil irá fazer com que as vendas aumentem em 50%, indo de 30 para 45 unidades a cada mês.
O modelo nacional será o X4 xDrive28i X Line, qual conta com um propulsor de 2 litros, a gasolina, gerando uma potência de 245 cavalos. Por enquanto não há nenhum indício de que será lançada uma versão com bicombustível.
Os valores do veículo não serão alterados, portanto, continuará custando R$ 299.950. A versão mais potente, xDrive35i M Sport, continuará vindo dos Estados Unidos.
Apesar do preço não ter sido alterado, as vendas aumentarão, pois o modelo tinha sua ofertada limitada por ser importado, isso de acordo com Helder Boavida, que em fevereiro deste ano se torno presidente da BMW do Brasil.
O X4 sendo produzido no Brasil fará com que a primeira fábrica da montadora em território brasileiro feche 2016 com uma produção de 16 mil unidades, o que representa 50% da capacidade da filial, que é de 32 mil veículos ao ano.
Dentro deste valor também estão contidas as unidades fabricadas para exportação, como por exemplo, os 10 mil modelo X1, que serão destinados aos Estados Unidos.
A montadora germânica, na comercialização de veículos no mercado Premium, em 2015, saiu da liderança e caiu para a terceira posição. A empresa acredita que irá continuar com as vendas bem próximo do estável neste ano de queda, inclusive no mesmo mercado.
A esperança da BMW é que o segmento de veículos premium diminua bem, tendo uma queda de aproximadamente 20%, indo de 58 para 47 mil unidades. No ano passado, foi de 20% o crescimento das marcas de luxo.

FILIPE R SILVA