No dia 11 de maio de 2016 (Quarta-feira), a Mercedes-Benz comunicou aos seus funcionários que trabalham na matriz localizada em São Bernardo, que infelizmente realizará um programa de demissão voluntária (PDV) ainda esse mês. O número de funcionários será reduzido, serão demitidos uma porcentagem de 20,4% dos funcionários da empresa.
Atualmente, a empresa contem 9.800 funcionários, cerca de 2000 funcionários serão demitidos nesse programa de demissão voluntária que a empresa realizará.
O programa ainda não possui suas condições estabelecidas, porém há uma estimativa de que elas serão divulgadas dentro de poucos dias, pois as demissões ocorrerão ainda esse mês.
O último PDV que ocorreu na empresa foi em Julho de 2015, nesse ano a empresa aplicou três programas de demissão voluntária e tinha como propósito demitir 2000 funcionários, porém ocorreram somente 40 adesões. Infelizmente milhares de pessoas ficaram desempregadas nessa época, não apenas pelas demissões ocorridas na Mercedes-Benz, mas também por outras empresas.
Em 2015, cada um dos funcionários que possuíam restrição médica foi avaliado, pois conforme a lei eles tem estabilidade. Já os demais funcionários, receberam uma oferta de 50% do salário recebido mensalmente, teto de R$65.000,00 e os direitos trabalhistas acertados na recisão.
De acordo com o presidente da Mercedes, Philip Schiemer, essas futuras demissões ocorrerão devido a queda de volumes de venda e produção dos veículos fabricados pela empresa, essa queda vem ocorrendo desde 2013. E nesse ano de 2016, de Janeiro até Abril, essa redução foi ainda mais drástica.
Para evitar mais demissões, nesses últimos três anos a empresa vem evitando banco de horas, férias coletivas, suspensão temporária de contratos, semanas curtas e licença remunerada, mas mesmo assim nada foi resolvido e a situação continua dramática. Isso vem acontecendo devido a forte crise política e econômica que está intercorrendo no Brasil.
Ainda foi informado no comunicado que infelizmente o acordo com o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que finalizará dia 31 de Agosto, não será renovado. Diante disso, além dessas demissões, a licença remunerada será negociada com novos grupos. Cerca de 1.000 funcionários estarão incluídos nesses grupos e serão informados esse mês.
Entretanto, o Sindicato dos Metalúrgicos localizado no ABC, considera necessária a renovação do acordo com o PPE ou outro meio que proteja o emprego e evite um número maior de demissão.
Aline Aparecida Feitosa Dias
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