Ás vezes a história se liga tão intensamente com o mundo das motos que não dá para falar de uma sem citar a outra. Nessa situação está a Moto Guzzi, uma das fabricantes italianas de motocicletas mais tradicionais daquele país. E o melhor é que ela continua em atividade até hoje. Poucos brasileiros devem se lembrar da marca, mas ela já foi vendida por aqui entre os anos de 1999 e 2003. Porém a marca em si foi fundada há muito tempo, em 1921.
Acreditando ou não a ideia de fundar a marca saiu da cabeça de dois pilotos e um mecânico da aeronáutica logo depois da Primeira Guerra Mundial.
Porém um desses amigos não conseguiu ver o sonho realizado já que morreu em um acidente aéreo. Por isso, até hoje as duas asas que servem de logomarca para a empresa servem como uma homenagem para o falecido.
Historicamente a Guzzi se tornou conhecida em grande parte do mundo depois que começou a produzir o motor cilíndrico único horizontal de 500m³. Essa configuração esteve presente em todas as motos da marca até os anos de 1945.
Todo mundo sabe que algo quando é feito à mão tem um ar mais especial. Pois bem, eram assim que as motos da Guzzi eram feitas, completamente à mão. E para coroar a produção a assinatura do mecânico responsável pelo motor ainda aparecia inscrita em cada bloco.
Já no período situado entre os anos de 1967 e 1973 a marca acabou por ser estatizada. Mas nessa mesma época também vieram modelos mais simples e com os blocos V-Twin de dois cilindros a 90°. Pode não parecer grande coisa mais na época isso era bem diferente de tudo usado até o momento.
E meio que aproveitando a carona que teve com o sucesso nesse período e alguns outros aspectos, que a Moto Guzzi lançou no Salão de Milão de 2015 a batizada de “Nova família vintage v9”.
Foram mostrados dois modelos, a V9 Bobber e a V9 Roamer, que ganharam a última atualização do motor de dois cilindros em “V” e a 90° tudo com 853 cc.

O preço inicial dessas belezinhas começam em 9.890 euros. Por aqui, como era de se esperar é tudo exorbitante, os preços ficam em R$40.000.
Por Denisson Soares