O mundo automobilístico sempre foi uma evidência clara do avanço da tecnologia tanto para design quanto para os meios utilizados para nos favorecer e facilitar o dia-a-dia. A tecnologia veicular que permite que o veículo realize percursos sozinhos já estava nos planos de diversas montadoras, inclusive, em outubro do ano passado no salão Salão de São Paulo, o projeto Drive Me foi apresentado pela Volvo.
Atualmente, o governo japonês anunciou que três montadoras se reunirão junto a Universidade de Tóquio e duas grandes companhias do país como a Panasonic e Hitachi, para desenvolver a tecnologia autônoma veicular. São duas grandes montadoras do páis trabalhando juntas por um novo dispositivo que será aposta para os próximos anos, como uma inovação radical da indústria automotiva.
Visando alcançar uma boa colocação no mercado e equiparar-se a uma conquista já alcançada pela Europa e Estados Unidos, o primeiro ministro japonês Shinzo Abe, ainda explica ao jornal local Nikkei, que para reduzir o custo do veículo, um projeto de unificação de software de navegação e de sensores para detecção de obstáculos já é estudado.
A expectativa é que estes carros estejam a disposição em lojas já em alguns países a partir de 2017. Um estudo realizado pela Boston Consulting Group (BCG), explica que a estimativa até 2035 é que cerca de 10% das vendas no mundo, ou 12 milhões de unidades sejam vendidas deste automóveis ao ano.
Alguns exemplos já apresentados por algumas marcas, mostra que o veículo pode funcionar como um carro comum e a função pode ser ativada pelo motorista em áreas permitidas, ou como a empresa Google prevê, uma frota de carros 100% autônomos disponível para o aplicativo de carona, onde os custos serão mais baixos e consequêntemente o serviço também será mais barato. Até lá, a nova função será aguardada anciosamente visando também a redução de acidentes de trânsito.

Maria Salete Zanirato