Disponibilizado no final do último ano, o Toyota Mirai foi direcionado para a fábrica da montadora no Japão. A empresa divulgou que o modelo será fabricado na planta de Motomachi. O lugar já teve a produção do Publica, Corona, Cresta, Supra, RAV4, Lexus LFA, entre outros. O processo de fabricação possuirá três seções, sendo de acabamento, montagem de chassis/célula de combustível e montagem final.
Tendo uma célula de combustível com base no hidrogênio, o sedã possibilita 153 cv, com independência de até 483 Km sem precisar de recarga.
Este ano, Motomachi poderá fabricar aproximadamente 700 unidades, sendo o equivalente a uma média diária de três carros. No mês pioneiro de comercializações no território japonês, em janeiro, a Toyota teve mais de 1,5 mil pedidos de compra do veículo. Devido esta demanda, a companhia irá elevar a fabricação do veículo para 2 mil unidades por ano no próximo ano.
O Mirai possui um motor elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de pressão elevada, um conversor elevado de tensão, uma central de comando e uma estação presente no centro do assoalho do modelo. A reação química para que o Mirai esteja em movimento acontece dentro da estação.
O modelo capta o oxigênio da atmosfera através da entrada de ar na parte da frente e o encaminha para a estação, onde o hidrogênio presente nos dois tanques também é encaminhado. Dentro dela a célula combustível faz a divisão do hidrogênio em duas moléculas, ocasionando uma carga elétrica. De forma simultânea, o oxigênio se liga às células de hidrogênio, gerando água.
A energia elétrica é encaminhada ao conversor, que faz a alimentação do motor do Mirai. Já a água é retirada através da válvula de escape. O motor também possui a alimentação de forma direta, através da bateria, tendo a recarga através da energia cinética gerada por meio da desaceleração e frenagem do veículo.

Felipe Couto de Oliveira