Vários condutores de veículos quatro rodas já tiveram experiência de parar o veículo em algum lugar e notar uma fumaça do capô se manifestar, fazendo com que a luz que marca a temperatura do líquido de arrefecimento se acenda. Outro problema que acontece é o motorista estar dirigindo por uma estrada em um dia de temperatura mais fria e notar que o veículo está consumindo mais combustível, além de o aquecedor não funcionar.
Situações como as supracitadas são sintomas que o arrefecimento do veículo está inoperante e/ou ineficiente. Mas como ter certeza que o problema é mesmo esse? A resposta é que não é preciso ser mecânico para diagnosticar a incômoda situação, bastando apenas uns 50 minutos de trabalho para constatar a irregularidade e fazer uma verificação.
Num primeiro momento, é importante perceber quando o carro exige o trabalho em alta temperatura, já que isso pode ser em virtude de falhas em variados componentes do sistema de arrefecimento; outra medida é observar se há vazamentos, conferindo se o líquido de arrefecimento está no nível correto, além, é claro, da conferência da temepratura operacional.
Geralmente, quando se tem vazamentos nesse sistema, os problemas estão nas magueiras sque fazem o elo entre os componentes, tendo uma magueira inferior e outra superior ao motor, mais duas mangueiras do aquecedor; o vazamento também pode ser constatado se observando o exterior do radiador e os anéis e/ou braçadeiras que prendem as mangueiras.
Outra medida é, após o carro tiver esfriado, remover a tampa do radiador e conferir o funcionamento do termostato, que se estiver em pleno funcionamento permitirá que se veja o fluxo do líquido, mas caso esteja com problemas estará travado e será necessário que seja feita a substituição.
Lembrando que as medidas acim são manutenção e verificação em primeiro escalão, ou seja, caso seja algo mais complexo é indispensável a análise por um profissional competente, que analisará os demais componentes do sistema, como funcionamento correto das ventoinhas ou até mesmo um radiador obstruído.

Vinícius Cunha