A Nissan anunciou o lançamento mundial do novo Murano, na sua sede em Canton, Mississipi, nos Estados Unidos, a fim de que o novo design do modelo faça a marca brilhar internacionalmente. Porém, os resultados são tão promissores que pode ser difícil para alguns mercados receberem o carro.
As concessionárias nos Estados Unidos estão realizando tantos pedidos, que a produção inteira do Murano no Mississipi já está encomendada, apesar da fábrica destinar-se a fornecer, além do país sede, para outros 118 mercados, incluindo Europa e Japão.
O vice-presidente de produção, suprimentos e compras da Nissan nos EUA, John Martin, disse que a ordem é para produzirem 94 mil unidades do veículo, mas que a quantidade não será suficiente para a demanda das lojas do próprio país.
A previsão de chegada do carro às concessionárias é na segunda semana de dezembro, ainda sem previsão do valor. O modelo anterior tem sua versão mais básica (nos Estados Unidos) a partir de US$ 29.390.
Para ajudar a desenvolver o novo design do Murano, Martin e uma equipe de produção e qualidade foram “importados” da Europa após uma série de lançamentos de sucesso naquele continente. Visando um novo Murano perfeito, para ajudar a polir a imagem da marca Nissan, Martin e sua equipe executaram uma série de mudanças nos requisitos de qualidade antes do início de produção oficial, e uma frota da nova geração rodou 1,2 milhões de horas de testes para levantar (e consertar) o que estivesse fora dos padrões.
A equipe também contou com a presença de engenheiros para realizarem melhorias de design imediatamente após algum problema de montagem ou peças ser detectado pelos trabalhadores da linha de produção. Até mesmo consultores de qualidade foram chamados para avaliarem um modelo de pré-produção, e mesmo a localização de uma entrada USB para celular teve sua localização alterada em caso de descontentamento por parte do consultor. Testes eletrônicos foram conduzidos em diferentes combinações e utilizando 100% das funcionalidades do carro para que fossem descobertos possíveis problemas de software ou funcionamento, o que sanou 35 erros antes não identificados.
O vice-presidente faz o balanço entre o custo do desenvolvimento e produção do carro com a satisfação pós-venda: “Quantas centenas de horas de serviços aos consumidores e reclamações seriam necessárias para levantar todos esses erros? Nós queremos ter certeza de que o primeiro cliente a comprá-lo entre em um veículo sem defeito algum”.
A unidade de Canton deve demorar 8 semanas para atingir 100% da sua velocidade de produção do novo modelo, o que mesmo assim não atenderá à demanda das concessionárias dos Estados Unidos.
Por Felipe Foureaux Freitas
Fotos: Divulgação
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