Há algum tempo existem rumores sobre a intenção da Kia em implantar uma unidade fabril no México. Em um comunicado divulgado à imprensa norte-americana, a Kia afirmou que está cada vez mais inadiável a expansão das atividades produtivas da marca sul-coreana e que o México apresenta-se como favorito para receber a fábrica.
O país latino-americano é o principal alvo para receber os investimentos da Kia, tudo para aumentar as ofertas de veículos nas Américas. A posição geográfica do México, que faz divisa com os Estados Unidos e garante uma facilidade para exportar os veículos para a América Central e América do Sul, pode ser um fator importante para que a Kia decida pelo país.
A fabricante sul-coreana tenta manter em segredo os grandes detalhes do projeto, mas já há o conhecimento que a expectativa da Kia é construir uma planta fabril com ampla dimensão, com capacidade para produzir cerca de 300 mil veículos por ano.
A cidade de Monterrey, capital do estado de Nuevo, é a cidade favorita para receber a fábrica da Kia. Monterrey, que fica no nordeste do país e está muito próxima da divisa com os Estados Unidos e relativamente perto de cidades litorâneas, é a nona cidade mais populosa do México e conta com o segundo maior centro industrial do país.
Os carros que serão fabricados na nova unidade de produção ainda não foram confirmados pela Kia, mas é esperado que a montadora asiática adote a produção e carros de porte médio e compacto.
Vale lembrar que a Kia já conta com uma planta fabril sediada no estado da Geogia, nos Estados Unidos. Por lá, a marca opera em plena capacidade, produzindo os modelos Optima e Sorento. Como a marca não está conseguindo atender totalmente a demanda do mercado estadunidense, é possível que a Kia possa escolher esses modelos para estar entre os carros a serem produzidos.
Essa implantação da nova fábrica da Kia no México pode ser positiva para o Brasil também. Já que os países mantêm um acordo bilateral de comercialização de veículos, a marca asiática poderá optar em exportar parte da produção para o Brasil, reduzindo os preços de seus veículos no mercado brasileiro.
Por Caio Polo
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