O homem mais rico do Brasil, Eike Batista, está sempre envolvido, obviamente, em negócios concernentes a uma das maiores riquezas do ponto de vista comercial, o petróleo. Procurando expandir horizontes e mostrando-se um empresário nato, anunciou na última quarta-feira, 15 de setembro, a edificação de uma fábrica designada à construção de veículos elétricos de origem nacional.
A previsão para a frota começar a circular pelas ruas brasileiras é 2014, ano em que o país será sede da 20ª edição da Copa do Mundo. Com custo inicial estimado em R$ 1,72 bilhão, contará, possivelmente, com financiamento proveniente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O empresário acredita que 100 mil veículos contemplarão a produção inicial, movidos, como a modalidade sugere, por baterias elétricas advindas de tecnologias da Europa e do Japão. Segundo Eike em reportagem emitida pelo portal R7, em uma década o país consumirá 8 milhões de carros por ano, quantidade que possibilita novas oportunidades de trabalho e maior espaço à indústria brasileira.
Mesmo em outras palavras, Eiki indica que em média o brasileiro gasta R$ 200 mensais no abastecimento de seu veículo por meio dos tradicionais combustíveis. Com os carros elétricos o custo será de R$ 20, ou seja, uma tendência irreversível aos próximos anos.
O local especialmente almejado ao intento será, provavelmente, do lado do Super Porto do Açu, no norte fluminense.
Por Luiz Felipe T. Erdei