Nos últimos tempos, o automobilismo mundial aumentou sua preocupação com a segurança. Milhares de dólares foram investidos para tornar um esporte naturalmente perigoso em algo apenas bonito.
Em parte, a tentativa deu certo. A criação de uma “célula de sobrevivência” evitou dezenas de mortes de pilotos de monopostos. Por mais que o carro sofra danos, o piloto fica praticamente intacto.
Só que em menos de uma semana o automobilismo retrocedeu. E não foi por falta de segurança dentro dos carros, mas por fatores externos: leia-se outros carros.
Primeiro foi Henry Surtees. O promissor piloto de Fórmula 2 morreu após ser atingido pelo pneu de outro carro durante uma prova. O capacete foi insuficiente para evitar o óbito depois daquele impacto.
No sábado (25), Felipe Massa, piloto da Ferrari, deu um susto nos treinos oficiais para o GP da Hungria de Fórmula 1. Uma peça soltou-se do carro de Rubens Barrichello, da Brawn GP e atingiu o capacete de Massa, fazendo o brasileiro perder a consciência e colidir seu carro. Felizmente, Massa passa bem, porém, não se sabe se voltará a correr.
Fica a pergunta: depois de tanto investimento, onde foi parar a segurança no automibilismo?
Nossos votos de recuperação rápida para o Felipe.
